Motorista de ônibus escolar é achado morto após ser denunciado por estupro pela própria filha no Acre


Ex-mulher do motorista e a filha dele, de 13 anos, procuraram a delegacia de Mâncio Lima nessa terça-feira (20) para fazer a denúncia. Suspeito ia prestar depoimento nesta quarta (21), mas cometeu suicídio antes. Menina fez exames médicos no município, que confirmou rompimento do hímen
Asscom/Prefeitura Mâncio Lima
Um motorista de ônibus escolar da cidade de Mâncio Lima, interior do Acre, foi achado morto na manhã desta quinta-feira (21) no Ramal do Batoque, zona rural da cidade. Ele havia sido denunciado por estupro de vulnerável contra a própria filha de 13 anos nessa terça (20).
A ex-mulher e a filha dele foram até a delegacia e prestaram queixa. A menina fez exames médicos e ficou comprovado o rompimento do hímen. O crime teria ocorrido quando a menina tinha 12 anos e ela contou recentemente para os familiares.
Conforme as investigações, o homem cometeu suicídio após a denúncia. Ele foi chamado à delegacia para prestar depoimento nesta quarta. “Recebemos a vítima de estupro na delegacia e ontem mesmo mandei fazer o exame de conjunção carnal. O médico constatou que o rompimento era antigo, ou seja, houve a conjunção, mas é antiga. Fiquei de ouvir as partes hoje, mas no período da manhã ele cometeu suicídio”, relatou o delegado responsável pelo caso, José Obetâneo dos Santos.
Ainda segundo o delegado, os parentes perceberam que havia algo estranho com a vítima e começaram a questionar o que teria acontecido. Santos acrescentou que, após relatar o estupro, a menina ficou em estado de choque e com medo.
“Foram dando atenção, conversaram e ela explicou o que havia acontecido. A primeira providência foi fazer o exame de conjunção carnal e marcamos os depoimentos. Segundo ela, o crime aconteceu quando ela estava sozinha em casa”, explicou.
Santos revelou ainda que vai seguir com as investigações para saber se o suspeito não praticou o crime com outras crianças, já que dirige um ônibus escolar. Ele seria contratado da prefeitura da cidade.
“Vamos explorar todas as frentes para saber se há outras vítimas. É bem verdade que o homem já morreu, mas vai que ficou algo para trás e também para atender essas supostas vítimas. Já falei com a psicóloga do município para atender a vítima do estupro”, concluiu.
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