Por conta de erosão, Seop abre licitação para revitalizar Calçadão da Gameleira


Processo está em fase de homologação, e está previsto para ser aberto no dia 10 de outubro. Calçadão apresentou erosão após a enchente do Rio Acre entre março e abril deste ano, e chegou a ser interditado por dois meses. Calçadão da Gameleira apresentou rachaduras desde a vazante do Rio Acre e chegou a ficar dois meses interditado
Eldérico Silva/Rede Amazônica Acre
Por conta da erosão apresentada após a vazante do Rio Acre, a Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop) vai abrir licitação para revitalizar o Calçadão da Gameleira, no Segundo Distrito de Rio Branco. O processo está em fase de homologação e previsto para ser aberto no dia 10 de outubro.
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De acordo com a Seop, a revitalização vai abranger toda a extensão da Gameleira, além do Calçadão do Mercado Velho, que também apresenta movimento do solo.
Em maio, quando o local já estava interditado por conta do movimento de solo, o diretor de projetos da Seop, Esteferson Rocha, afirmou que um projeto de revitalização completa do local seria apresentado no segundo semestre. Enquanto a concorrência não é iniciada, a secretaria diz que mantém trabalhos paliativos.
Calçadão da Gameleira tem madeiras quebradas às margens do Rio Acre
Reprodução
“Esse projeto vai estar pronto agora no início do segundo semestre, para que nós possamos, enquanto governo do Estado, captar recursos para a revitalização da Gameleira. Então, a gente já pensa nessa revitalização, necessária para todas aquelas baixadas históricas da Gameleira, que é um patrimônio cultural nosso, para que a gente possa ter a recuperação de todo aquele espaço”, ressaltou à época.
Fissura de 30 metros
Por conta de fissura no solo, Defesa Civil pediu a interdição de trechos do Calçadão
Eldérico Silva/Rede Amazônica Acre
Depois que um processo de erosão foi detectado na Gameleira, a Defesa Civil da capital acreana pediu a interdição parcial do trecho mais danificado após a cheia do Rio Acre. Com a vazante do rio, o solo da região começou a apresentar sinais de movimentação. Segundo o tenente coronel Cláudio Falcão, coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, a fissura no local chega a cerca de 30 metros.
O local ficou encoberto pelas águas do Rio Acre durante a cheia histórica, e agora apresenta problema comum após enchentes. De acordo com o coordenador, a tendência é que a situação se agrave e é preciso monitoramento constante do espaço.
“Dada a quantidade de chuva e alagamento naquela região, nós temos também uma drenagem que deve ter rompido e está causando um estrago maior. Então, há uma possibilidade de evolução no desastre, por isso nós já pedimos a intervenção imediata e nós estamos monitorando o local constantemente para verificar a evolução. Mas que há necessidade imperativa de uma intervenção de engenharia, averiguando a questão de drenagem inclusive a movimentação de massa”, explica.
VÍDEOS: g1

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