Ponte de concreto deve ser construída sobre Igarapé Judia em Rio Branco; passagem já sofreu vários desabamentos


Segundo o prefeito Tião Bocalom, obra vai custar R$ 7 milhões e vai contar com estrutura mista de concreto e aço. Prefeitura ainda não divulgou quando devem iniciar as obras. Passagem de madeira já apresentou diversos problemas na estrutura nos últimos anos
Reprodução
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, assinou a ordem de serviço para a construção de uma ponte de concreto sobre o Igarapé Judia, para ligar os bairros Canaã e Belo Jardim. Atualmente, uma ponte de madeira serve de passagem no local, que já sofreu diversos desabamentos.
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No ato da assinatura da ordem de serviço, na manhã desta terça-feira (3), Bocalom afirmou que a obra vai custar pouco mais de R$ 7 milhões, e vai contar com estrutura mista de concreto e aço.
“Assinamos a ordem de serviço para a construção da ponte de concreto e aço sobre o Igarapé Judia! Uma obra que a população esperava há 30 anos, como ouvi o relato de vários moradores. A ponte ligará os bairros Canãa e Belo Jardim, e é uma importante via de acesso para os moradores do bairro e adjacências. A obra está orçada em R$ 7.428.280,11, sendo destes mais de 3 milhões de uma emenda da então senadora Mailza, hoje nossa vice-governadora e mais de R$ 4 milhões advindos de recursos próprios”, declarou.
Problemas de estrutura
A prefeitura ainda não informou quando as obras devem iniciar, nem o tempo estimado para a conclusão da ponte. Anteriormente, várias restaurações da passagem de madeira foram entregues, mas voltaram a apresentar problemas de estrutura pouco tempo depois.
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Em fevereiro de 2022, um mês após a inauguração, um dos pilares da ponte começou a ceder.
“Passo para levar minha esposa para o trabalho direto. É sempre preocupado que a gente possa sofrer um acidente”, contou, à época, o entregador Levi Santos.
Nas duas entradas da ponte foram colocadas barreiras que impedem a passagem de veículos pesados. Para não se arriscarem, os moradores preferem fazer um caminho mais longo.
“É bem complicado porque tem que arrodear bastante pelo Belo Jardim III para passar pro Centro”, lamentou a doméstica Aldelina Barros.
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