Após cinco anos, professor de universidade do Acre volta a revisar projetos de pesquisa da Nasa


Professor de física e astrônomo da Ufac, Luís Gustavo de Almeida avaliou projetos sobre núcleos de galáxias ativas e buracos negros supermassivos entre 30 de outubro e 3 de novembro. Astrônomo e professor da Ufac presidiu banca que avaliou projetos para Nasa
Arquivo pessoal
Após cinco anos, o professor de física e astrônomo da Universidade Federal do Acre (Ufac), Luís Gustavo de Almeida, foi novamente convidado pela Nasa para revisar projetos que possam receber financiamento pelo Programa de Teoria Astrofísica da agência americana. Em 2018, o especialista revisou projetos do painel “Objetos Colapsados” que abordaram buracos negros e estrelas de neutrôn.
Entre 30 de outubro e 3 de novembro, como presidente da banca, o professor avaliou projetos sobre núcleos de galáxias ativas e buracos negros supermassivos. “Foi um edital semelhante, mas áreas diferentes da astrofísica. Ambros trataram sobre objetos compactos, sobre buracos negros supermassivos neste último edital”, confirmou.
Luis de Almeida é doutor em astrofísica nuclear e professor do Centro de Ciências Biológicas e da Natureza da Ufac. Atualmente, desenvolve pesquisas em relatividade deformada e energia escura. Ele é professor da Ufac desde 2009.
Ao todo, ele disse que a banca dele analisou nove projetos de vários lugares do mundo. “Tem colaboradores do mundo todo enviando projetos, geralmente a coordenação do projeto é americana porque a Nasa dá preferência para financiar projetos de cidadãos americanos ou que sejam permanentes nos Estados Unidos. Tem pessoas do mundo todo, então, as pessoas com qualificação para julgar esse tipo de projeto, como sabem que não encontram apenas nos Estados Unidos, procuram no mundo todo. É bem restrito”, destacou.
Professor Luis Gustavo de Almeida falou sobre a experiência vivida em 2018 à Rede Amazônica Acre
Reprodução/Rede Amazônica Acre
Ele explicou que um dos critérios de avaliação é que os projetos tenham relevância para as missões da Nasa. Os projetos que não tem relevância para as missões da agência americana são descartados.
“Os resultados da pesquisa se tornam público para outros pesquisadores utilizarem. Se o projeto não for útil para a Nasa, a gente descarta durante o processo de avaliação da banca”, confirmou.
Em 2018, as avaliações foram feitas na cidade de Baltimore, no Estado de Maryland, nos Estados Unidos (EUA). Agora, foi tudo remotamente.
“Financiaram minha ida, estadia e pagaram meu retorno. Desta vez, pós-pandemia, foi tudo on-line. Acho que tudo será feito assim, on-line. Alguns congressos estão voltando, mas muita gente está aderindo essa forma”, concluiu.
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