‘Reocupar lugares que estavam sem representatividade’, diz presidente eleita para DCE da Ufac após 5 anos sem eleições


Eleições do Diretório Central dos Estudantes ocorreram na última quarta-feira (6). Chapa ganhadora foi a ‘Atuação 68’, que conta com 34 integrantes do campus de Rio Branco e Cruzeiro do Sul. Eleitos tomaram posse na quinta-feira (7). Empossamento da chapa vencedora das eleições 2023 do DCE da Ufac
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O Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal do Acre ganha uma nova gestão após eleição realizada na última quarta-feira (6): a chapa vencedora foi a ‘Atuação 68’, com mais de 60% dos votos, e que é presidida pela estudante de Ciências Econômicas, Ingrid Maia.
As últimas eleições para a gestão do DCE da Ufac aconteceram em 2018 e os resultados ficaram válidos até o dia 14 de março de 2020. A gestão é valida durante dois anos e novas eleições estavam previstas para ocorrer em abril do mesmo ano, mas não foi possível devido à pandemia de Covid-19.
“Acredito que foi muito ruim para o movimento estudantil como um todo. Nos foi retirado o direto de escolher nossos representantes de forma democrática e por muito tempo ficamos desassistidos e sem representatividades nos principais espaços de discussão, impactando a vida de todos os estudantes”, disse a atual presidente.
O estatuto da entidade representativa não previa eleições online. Então a chapa eleita em 2018 continuou atuando, mesmo que irregular. E apenas este ano, novas eleições ocorreram, elegendo uma nova administração com 1.351 votos. A chapa tomou posse na quinta-feira (7) e traz propostas para melhorar a vida estudantil na Ufac.
“Acredito que o ponto principal seja reocupar os lugares que estavam sem representatividade por parte do DCE. Precisamos nos reestruturar, nos reorganizar e resgatar a credibilidade e a força que o movimento estudantil sempre teve, só assim iremos trazer o diretório de volta para o centro das discussões quando nos referimos as pautas estudantis”, explicou.
Reunião da chapa ‘Atuação 68’ com a reitora da Ufac, Guida Aquino
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Para os eleitores, a esperança é de que a gestão seja dinâmica e proativa, buscando os direitos estudantis, como explicou o estudante de medicina veterinária, Vinícius Mello.
“Eu espero que essa gestão seja mais ativa. Diferente das outras chapas que estavam disputando, ela é uma chapa bem diversa, com pessoas de várias linhas de pensamento, justamente para dar as pessoas a liberdade de suas opiniões, de qualquer espectro político que seja. Espero que essa chapa defenda os interesses dos alunos e faça a ponte entre as suas necessidades com a gestão da Ufac, espero que seja de fato uma chapa que ouça as pessoas”, complementou.
*Estagiária sob supervisão do jornalista Renato Menezes.
VÍDEOS: g1

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