Com transplantes de fígado e córnea, número de potenciais doadores de órgãos e tecidos cresce mais de 8% no Acre em 2023


Segundo o Ministério da Saúde, estado fez 15 transplantes até setembro do ano passado. Lista de pessoas aptas à doação cresceu acima da média nacional e chegou a 40 pessoas no ano passado. Acre fez 15 transplantes de fígado até setembro do ano passado, sendo 18 no total dos doze meses.
Júnior Aguiar/Arquivo
Com transplantes de fígado e córnea, o Acre viu o número de potenciais doadores de órgãos e tecidos crescer mais de 8% em 2023, segundo o Ministério da Saúde. A lista de pessoas aptas à doação saiu de 37 em 2022, para 40 no ano passado. O crescimento ficou acima da média nacional, que subiu 5,6% em 2023, saindo de 9.943 para 10.495.
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Ainda conforme o ministério, somente até setembro do ano passado, o Acre fez 15 transplantes, sendo 14 de fígado e um de córnea, que é considerada um tecido. No total do ano, segundo a Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), foram 18 operações de transplante de fígado em 2023.
O estado é o único da região Norte que conta com transplante de fígado. Conforme dados atualizados diariamente pelo Ministério da Saúde, mais de 41,7 mil pessoas estão na fila de espera de transplantes, sendo mais de 2,2 mil para fígado. No Acre, até setembro do ano passado, a fila de espera tinha 16 pessoas.
No âmbito nacional, o número de transplantes atingiu o maior patamar dos últimos 10 anos, com 6.766 operações nos primeiros nove meses do ano. O rim é o órgão mais transplantado, com 66,7% dos procedimentos.
Habilitação renovada
Na primeira semana de janeiro, o Acre teve a habilitação para transplante de fígado renovada pelo Ministério da Saúde. Com a renovação, a Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre) vai poder continuar oferecendo o serviço, que já soma 80 transplantes desde o início do programa em 2014, de acordo com o governo.
“Essa portaria é um reconhecimento do Ministério da Saúde, atestando que o hospital está habilitado e tem todas as condições necessárias para continuar realizando o transplante”, disse a coordenadora de Transplantes Valéria Monteiro ao portal do governo.
Ainda de acordo com o governo, o setor responsável pelas operações conta com equipe multidisciplinar especializada em atendimento de enfermagem, psicologia e apoio administrativo, para agendamento de exames de pacientes em pré e pós-transplante.
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