Dia “D” do projeto TEA do MPAC é realizado em universidade e escolas de Rio Branco


Atividades iniciam nesta segunda-feira (19) na faculdade Unama, no Via Verde Shopping. Formulário com perguntas serão preenchidos para melhor conhecimento do MPAC sobre cada pessoa com TEA. MPAC realiza dia D para pessoas com TEA
Divulgação/ MPAC
Nesta segunda-feira (19), inicia o dia “D” do projeto “TEA: Eles não estão sós” do Ministério Público do Acre (MPAC). Atendimentos serão realizados em escolas e universidade de Rio Branco. Também serão disponibilizados atendimentos do Centro de Atendimento ao Cidadão (CAC), Centro de Atendimento à Vítima (CAV) e Ouvidoria, ampliando o suporte e assistência oferecidos à comunidade.
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Os atendimentos iniciarão na faculdade Unama no Via Verde Shopping, e se estendem até esta terça-feira (20). As ações são realizadas com apoio da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE).
Nas escolas de Rio Branco, os eventos irão ocorrer entre os dias 21 e 28 de fevereiro. A iniciativa tem como foco divulgar e incentivar o preenchimento do Formulário do Diagnóstico de Quantitativo de Pessoas com Transtorno do Espectro Autista no Estado do Acre. O formulário serve para coletar dados concretos sobre a quantidade de pessoas com TEA no estado, auxiliando na proposição e implementação de políticas públicas.
O CAC (Centro de Atendimento ao Cidadão) irá oferecer um serviço de atendimento, orientação, encaminhamento e acompanhamento dos cidadãos e seus familiares vítimas de violações de direitos, disponibilizando um serviço continuado, integrado e capaz de prestar o acolhimento necessário aos cidadãos.
Também estará presente a ouvidoria para receber reclamações, denúncias, críticas, elogios, apreciações e comentários, sugestões e pedidos de informação com relação às atividades dos Procuradores e Promotores de Justiça, dos servidores do Ministério Público do Estado do Acre, ou qualquer outra instituição públicas ou privadas.
Além disso o CAV, setor responsável pelo atendimento humanizado a vítimas de violência sexual, homofobia e violência doméstica e familiar contra a mulher, para maiores de 18 anos de idade, também fará atendimentos nos eventos.
O promotor de Justiça Ocimar Sales Júnior, que responde pela 1ª Promotoria Especializada em Defesa da Saúde e é membro do Gt-TEA, explica que o dia D é mais uma das ações significativas que englobam uma série de ações de medidas, dentro de um projeto que há no MPAC.
“O projeto “TEA: Eles não estão sós”, já percorreu 22 municípios do nosso estado, fez mais de 2 centenas de reuniões, pactuações com esses municípios. Fizemos rodas de conversas, audiências públicas com a nossa população dos municípios e hoje (19) a gente inicia essa etapa com o dia “D” para potencializar o preenchimento do nosso formulário”, explica.
Júnior diz que esse formulário funciona com um senso. “Nós nos propusemos a um desafio. Precisamos primeiro fazer um diagnóstico das políticas públicas, ou seja, precisamos inicialmente saber qual que é o nosso desafio dentro do estado do Acre, o que que a gente tem de políticas públicas implementadas e se os direitos estão sendo garantidos ou não”, esclarece.
Segundo o promotor, o formulário servirá para identificar se a criança ou adolescente com autismo já tem diagnóstico, se já recebe medicação, se já tem atendimento médico e terapias
Confira a relação das datas e escolas que receberão o evento, sempre no horário das 8h às 12h:
21 de fevereiro – Bairro Sobral: Escola Estadual do Ensino Fundamental João Paulo II
22 de fevereiro – Bairro Cidade do Povo: Escola Estadual Frei Heitor Maria Turrini
23 de fevereiro – Bairro São Francisco: Escola Estadual Berta Vieira de Andrade
26 de fevereiro – Bairro Alto Alegre: Escola Estadual Elozira Tomé – 26 de fevereiro
27 de fevereiro – Bairro Tucumã: Escola Estadual Raimundo Gomes de Oliveira
28 de fevereiro – Regional do 2º Distrito: Escola Estadual Professora Teresinha Miguéis
Transtorno do Espectro Autista (TEA)
Informações do Ministério da Saúde explicam que o transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório restrito de interesses e atividades.
Sinais de alerta no neurodesenvolvimento da criança podem ser percebidos nos primeiros meses de vida, sendo o diagnóstico estabelecido por volta dos 2 a 3 anos de idade. A prevalência é maior no sexo masculino.
Vídeos: g1

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