Acre tem 31 mil desempregados no segundo trimestre de 2023, diz levantamento


Em termos percentuais, taxa de desocupação ficou em 9,3%, sendo o 10º maior do país. Dados foram divulgados nesta terça-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Desemprego atinge 31 mil pessoas; número teve redução de 1 mil.
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A taxa de desemprego no Acre ficou em 9,3% no segundo trimestre de 2023 e atinge cerca de 31 mil acreanos. Isto é o que diz a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada na última terça-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Tais números colocam o estado acreano como o décimo com maior percentual de desocupados. Na região Norte, o Acre fica atrás apenas do Amapá (12,4%) e Amazonas (9,7%).
Em comparação com o primeiro trimestre deste ano, que corresponde aos meses de janeiro, fevereiro e março, o resultado representa uma redução de 0,5 ponto percentual, que corresponde a 1 mil que saíram da taxa de desempregados.
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A taxa de desocupação mede a proporção de pessoas de 14 anos ou mais de idade que estão desocupadas (não trabalharam, procuraram trabalho e estavam disponíveis para assumir), em relação ao total de pessoas que estão na força de trabalho, seja trabalhando (pessoas ocupadas) ou procurando (desocupadas).
Conforme a pesquisa, a população acreana em idade de trabalhar, estimada em 694 mil pessoas, aumentou em 4 mil pessoas em relação ao último trimestre. Já em comparação com o mesmo período do ano passado, a estimativa de aumento foi de 8 mil pessoas.
População ocupada
O IBGE mostra também que o percentual de pessoas ocupadas na população acreana em idade de trabalhar, chamado nível de ocupação, chegou a 43% no segundo trimestre deste ano.
Houve uma queda de 0,2 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior, que tinha 43,2%.
Já sobre a população ocupada, estimada em 299 mil pessoas, reduziu em 34 mil pessoas em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Empregados no setor privado e público
A PNAD apontou ainda que os empregados do setor privado com carteira assinada, estimados em 74 mil pessoas no Acre, teve variação negativa em relação ao trimestre anterior, com uma queda de 2 mil. Contudo, o valor atual é maior que a do mesmo período do ano passado, que foi de 72 mil.
Já no setor público, o número atual é de 74 mil pessoas. Comparando com o segundo trimestre de 2022, a queda foi significativa: de 6 mil. No entanto, houve uma subida em comparação com o primeiro trimestre deste ano, que apresentava o quantitativo de 71 mil. Ou seja, houve um aumento de 3 mil pessoas no setor público.
Informalidade
O Acre detém a 14ª maior taxa de informalidade do país, com 44,7%. Do Norte, o estado fica na frente apenas de Tocantins, com 44,6%.
Para o cálculo da taxa de informalidade da população ocupada, são consideradas as seguintes populações: empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada; empregador sem registro no CNPJ; trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ; e trabalhador familiar auxiliar.
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