Corregedoria prende PM acusado de matar delator do PCC no aeroporto de Guarulhos

Segundo a Corregedoria, as informações estratégicas eram vazadas e vendidas por policiais militares da ativa e da reserva

Nesta quinta-feira (16) a Corregedoria da Polícia Militar do Estado de São Paulo prendeu o policial militar suspeito de executar o empresário Vinicius Gritzbach, delator do PCC, no aeroporto de Guarulhos em novembro de 2024. A prisão faz parte da operação que mirou policiais militares suspeitos de vazarem informações sigilosas para favorecer criminosos da facção. Outros 12 policiais militares foram presos e há mandados contra outros dois. 

Gritzbach era acusado de participar de esquemas de lavagem de dinheiro para a facção criminosa. Em sua delação premiada, assinada com o Ministério Pùblico, Vinicius entregou nomes de pessoas ligadas ao PCC e acusou policiais militares de corrupção. 

“É inadmissível o envolvimento de agentes da lei com o crime seja da polícia militar, da polícia civil, aqueles que tiverem desvios de conduta em especial envolvimento o crime organizado serão severamente punidos”. Afirmou o secretário de segurança pública do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite em entrevista a TV Globo. 

Vazamento das informações

A investigação começou em março de 2024 após uma denúncia anônima de vazamento de informações sigilosas que favoreciam criminosos ligados ao PCC. O objetivo era evitar prejuízos financeiros e evitar prisões de integrantes do grupo. Segundo a Corregedoria, as informações estratégicas eram vazadas e vendidas por policiais militares da ativa e da reserva. Um dos beneficiados era Vinicius Gritzbach.

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