Tempestade alaga ruas e estações de metrô em São Paulo


Foram duas horas de tempestade. Choveu 122 milímetros. Quase a metade da média de todo mês de janeiro. Tempestade alaga ruas e estações de metrô em São Paulo
Reprodução/TV Globo
Tempestades de verão produziram cenas assustadoras, nesta sexta-feira (24), em São Paulo.
15h30 e a escuridão tomou conta de São Paulo. Em seguida, chegaram os avisos de emergência. Foi a primeira vez que a Defesa Civil do município usou o sistema para alertar todos os moradores da capital paulista.
Defesa Civil usou sistema para alertar todos os moradores da capital paulista
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Não demorou e o que se viu foi o caos. Ruas e avenidas intransitáveis. O Beco do Batman, ponto turístico, na zona oeste, virou uma corredeira.
Beco do Batman, ponto turístico, na zona oeste, virou uma corredeira
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A alguns quilômetros dali, um condomínio abriu os portões para que pedestres e motoristas pudessem escapar dos alagamentos.
Em vários locais, carros ficaram submersos. Uma mulher conseguiu sair do carro e atravessou com água na altura do pescoço.
Moradores pegaram uma boia para resgatar motoristas. Os bombeiros usaram botes. Um homem se refugiou no teto do carro.
As obras da nova linha do metrô também ficaram debaixo d’água. Funcionários fizeram um cordão humano para conseguir sair do local.
Na zona norte, parte do teto de um shopping desabou. Ninguém se feriu, mas o susto foi grande.
Na zona norte, parte do teto de um shopping desabou
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Em uma estação de metrô, a força da água formou uma correnteza e os passageiros tiveram que subir nas grades e nos corrimões. A água cobriu os trilhos. A estação foi fechada e comprometeu a circulação dos trens.
Em uma estação de metrô, a força da água formou uma correnteza e os passageiros tiveram que subir nas grades e nos corrimões
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Foram duas horas de tempestade. Choveu 122 milímetros. Quase a metade da média de todo mês de janeiro. Quando a água baixou, dava para ver o tamanho do estrago. Carros amassados. Empilhados. Lama por todo lado e equipes de limpeza nas ruas.
A água chegou tão forte em uma rua que os carros foram arrastados, só parou em um muro e numa lixeira. E um outro só parou no poste também.
“Estava em outra rua. E agora? Seguro tentar ver o que dá para fazer…”, afirma a estudante, Beatriz Graça.
A água chegou tão forte em uma rua que os carros foram arrastados
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