Presidente da Câmara critica transporte público de Salvador na abertura dos trabalhos da Casa: ‘Caro e de má qualidade’


Em entrevista, Carlos Muniz (PSDB) garantiu colocar o tema entre as prioridades do ano. PDDU também entra na ordem das discussões. Vereadores de Salvador retomam os trabalhos
O presidente da Câmara de Municipal de Salvador, Calor Muniz (PSDB), fez fortes críticas ao transporte público da cidade, durante a sessão de abertura dos trabalhos da Casa, nesta segunda-feira (3). Segundo o vereador, o tema estará entre as prioridades ao longo do ano.
“É um transporte caro e de má qualidade. Temos que transformar esse transporte em um transporte mais barato e de melhor qualidade. E pode ter certeza que, se depender da Câmara Municipal de Salvador, iremos fazer isso”, apontou em entrevista à TV Bahia.
Atualmente, o sistema possui cerca de 1,8 mil ônibus, enquanto o BRT passará a contar com 108 coletivos com aquisições previstas até fevereiro pela Prefeitura.
Do total da frota, 40 ônibus com ar condicionado foram integrados na última semana, sendo 15 para o Sistema de Transporte Coletivo por Ônibus (STCO) e 25 para o BRT.
As unidades destinadas para o STCO atendem à região de Paripe-Cocisa, no Subúrbio da cidade, e os veículos do BRT alimentam a linha B5, cujo percurso abrange a Estação Rodoviária até a Lapa.
A expectativa da Prefeitura é de que outros 74 ônibus cheguem até o final do mês. Com isso, a frota com ar condicionado chegará a 42%.
Abertura dos trabalhos
Carlos Muniz foi responsável por conduzir o primeiro encontro dos vereadores após a eleição da mesa diretora, ocorrida no dia 2 de janeiro. Todos os 43 eleitos estavam presentes.
Para o ano legislativo de 2025, os partidos que formam a base do prefeito Bruno Reis terão 32 cadeiras. As outras 11 serão ocupadas pela oposição. Confira a formação abaixo:
Formação da Câmara de Salvador 2025
Reprodução/TV Bahia
Além do transporte público, como garantiu o presidente da casa, outro destaque da Câmara deve ser o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU).
A lei define as diretrizes para a política territorial, como habitação, mobilidade, meio ambiente e saneamento, além de ocupação do solo. Com atualização de oito em oito anos, o mais recente data de 2016.
“O PDDU já está na ordem do dia. Vamos fazer uma ampla discussão. A ideia é que possamos percorrer todos os bairros de Salvador e que possamos fazer com que as pessoas entendam a importância do PDDU na vida cotidiana”, disse o vereador Kiki Bispo (União Brasil).
Na bancada desta segunda-feira, além do presidente e dos dois secretário da Casa, também estavam o prefeito de Salvador, Bruno Reis, e a vice-prefeita, Ana Paula Matos.
No discurso, Bruno Reis fez um balanço do primeiro mandato e resumiu as expectativas para o segundo, citando as áreas da saúde, cuidado com animais, áreas de risco e educação.
Segundo o prefeito, a expectativa é de que, sem pandemia neste mandato, as coisas possam fluir melhor ao longo dos próximos quatro anos.
“Eu quero avançar muito na educação. Meus dois primeiros anos sofreram muito, por causa da pandemia. Agora eu quero, com esses quatro anos, ter mais tempo e condições de buscar esse objetivo”, afirmou.
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