Após atirar e matar empresário na Barra, policial civil acompanhou movimentação da polícia e de testemunhas da orla; VÍDEO


Câmeras de segurança da região obtidas pela TV Globo mostram que após matar Marcelo Silva, Raphael Gedeão recebeu ajuda de um outro homem. Após atirar e matar empresário na Barra, policial civil acompanhou movimentação da orla
Novas imagens obtidas com exclusividade pela TV Globo mostram que após atirar e matar o empresário e assessor parlamentar Marcelo Abitan, de 49 anos, em janeiro, o policial civil Raphael Gedeão, fugiu para um prédio que fica a 200 metros do local do crime e passou a observar a movimentação de testemunhas e da polícia do calçadão da orla da Barra da Tijuca, Zona Oeste do RJ.
Segundo testemunhas, Raphael assassinou Marcelo após uma briga por conta de um carro que bloqueava a passagem da garagem do prédio onde eles estavam.
A poucos metros do local do crime, Raphael Gedeão observa a movimentação da polícia e de testemunhas
Reprodução/TV Globo
Nas imagens, é possível ver que após fugir, Raphael entrou com seu carro em um outro prédio ao lado.
No vídeo também é possível ver que o atirador faz uma ligação e depois um Jeep branco chega. Um homem sai de dentro, eles conversam e entram no condomínio. Uma hora depois, a dupla sair e passam a andar pela orla.
O vídeo mostra também que, o Jeep branco é flagrado passando bem próximo ao hotel onde o crime aconteceu.
Imagens flagraram Raphael (de costas) recebendo ajuda de um outro homem
Reprodução/TV Globo
Raphael Gedeão atuava como investigador na Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE). Ele se entregou 2 dias depois do homicídio e está preso.
Atualmente, o policial está detido na Cadeia Pública Constantino Cokotós, em Niterói, destinada a policiais civis e penais.
Nesta quinta-feira (6), a juíza Lucia Mothe Glioche, da 4ª Vara Criminal do RJ, negou um pedido de liberdade feito por sua defesa e manteve a prisão temporária.
A advogada do policial alega que ele agiu em legítima defesa. Por sua vez, o advogado que representa a família da vítima contesta.
Câmera flagrou policial atirando em empresário na Barra
Reprodução/TV Globo
Raphael Gedeão morava no hotel havia cerca de 6 meses. O registro do imóvel mostra que o apartamento está em nome de Fernanda da Cunha Mesqueu.
A empresária é uma das filhas do bicheiro Marcelo Simões Mesqueu, o Marcelo Cupim. O contraventor controla o jogo do bicho em áreas da Zona Norte e é ligado ao bicheiro Bernardo Bello.
O Ministério Público do RJ investiga se Raphael fazia a segurança da família de Marcelo Cupim.
Em nota, o Ministério Público disse que recebeu o inquérito do caso e ele está em fase de análise. Já a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), afirmou que as investigações estão em andamento. A reportagem tentou um novo contato com a defesa do policial, mas não obteve retorno.
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