Com mais de 2.100 casos confirmados, Centro de Apoio à Dengue amplia horário de atendimento no Cohabão


Novas ações de combate ao mosquito transmissor serão realizadas nas zonas oeste e norte. Cohabão iniciou atendimentos de dengue do tipo B nesta segunda-feira (24)
Paula Sieplin/TV Fronteira
Para dar suporte às pessoas com sintomas da doença, o Centro de Apoio à Dengue, instalado na Unidade Básica de Saúde (UBS) da Cohab, o Cohanão, passará a funcionar em horário estendido a partir desta quarta-feira (26), com atendimentos das 7h às 19h.
O local continuará recebendo pacientes encaminhados pelos médicos das UBSs e Estratégias de Saúde da Família (ESFs).
Um boletim divulgado pela Vigilância Epidemiológica Municipal nesta terça-feira (25) registra 2.187 casos confirmados de dengue, 8.766 notificações e três óbitos confirmados.
A epidemia tem gerado um aumento significativo no fluxo de atendimento das unidades de saúde. Para aliviar a demanda, o Centro de Apoio à Dengue, que começou a funcionar nesta segunda-feira (24), passa a atender em horário estendido a partir desta quarta-feira.
“Ampliamos o atendimento para atender à crescente demanda, mas reforçamos a importância de procurar primeiro a UBS. Se o paciente for classificado com dengue B, deve se dirigir ao Centro de Apoio para hidratação, exames laboratoriais e verificação de resultados”, destacou a secretária municipal de Saúde, Débora Tiezzi.
Além disso, entre esta quarta e sexta-feiras (28), os bairros Maré Mansa, Maracanã, Jardim Leonor, Jardim Regina e Jardim Belo Horizonte serão alvo de mutirões de combate à dengue, das 7h às 13h. De quinta-feira (27) a sábado (1º), as equipes de saúde também realizarão a nebulização costal, aplicando inseticida dentro dos imóveis para eliminar o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e outras doenças, como Zika Vírus, Chikungunya e Febre amarela.
“A dengue é uma doença grave e pode ser fatal. O município tem trabalhado ativamente no combate ao mosquito transmissor, mas cada um deve fazer a sua parte para superarmos essa epidemia”, concluiu a secretária.
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