Jovem com distrofia muscular tenta arrecadar R$ 250 mil para conseguir tratamento na Tailândia: ‘uma esperança’


Danilo Rodrigues tem 27 anos e foi aceito para tratamento com células-tronco pelo Departamento Internacional Beike Biotech . Mãe de Danilo enfrenta também tratamento contra câncer.
Jovem com distrofia muscular tenta arrecadar R$ 250 mil para conseguir tratamento na Tailândia: ‘uma esperança’
Arquivo pessoal
Danilo Rodrigues, de 27 anos, abriu uma vakinha on-line para tentar arrecadar R$ 250 mil e conseguir ir para a Tailândia para tratar a distrofia muscular Distrofia Muscular do tipo Cinturas, que foi diagnosticada em 2011. Ele mora em Rio Branco e vê nesse tratamento a esperança de recuperação.
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Ele conta que começou a sentir os sintomas com 11 anos, mas o diagnóstico demorou a sair. O tratamento a que ele deve ser submetido é com células-tronco. Na carta de aceitação, o Departamento Internacional Beike Biotech diz que o caso de Danilo “é tratável”.
A expectativa é que ele consiga viajar até janeiro do ano que vem. “Esse tratamento é uma esperança e, por isso, criei essa vakinha on-line para pedir ajuda de todos; de nosso representantes, influenciadores, de quem puder ajudar”, diz.
Mãe luta contra o câncer
Sônia Rodrigues, de 60 anos, além de correr atrás de ajuda para o filho, também enfrenta uma guerra contra o câncer. Ela foi diagnosticada com câncer de mama em 2016, fez o tratamento e em janeiro do ano passado, a doença voltou.
Há 5 meses, ela retirou uma das mamas, mas, mesmo assim, se apega à fé para ter forças e encabeça a campanha pelo filho.
“O Danilo fazia tratamento paliativos, já que a doença não tem cura. Em pesquisas a gente descobriu esse tratamento que não tem no Brasil, mas tem na Tailândia. Estamos com a carta de aceitação e precisamos levantar esse dinheiro para nos ajudar com os gastos”, conta.
Para ela, mesmo passando por uma doença como o câncer, a prioridade agora é fazer com que seu filho tenha qualidade de vida e possa recuperar, inclusive, alguns movimentos.
“Estou me recuperando e correndo atrás de ajuda. Então, como mãe, eu peço que as pessoas nos ajudem; os governantes que são pai e mãe, os empresários de grande poder aquisitivo, se todo mundo doar um pouco a gente consegue. Como mãe, só quero que meu filho tenha uma qualidade de vida, consiga tomar um banho sozinho, comer e até terminar o curso de psicologia, que ele fez por quatro anos, mas não conseguiu concluir porque a fase final é de estágio e ele não tem forças para empurrar a cadeira”, conta.
Mesmo com câncer, mãe luta para que o filho consiga fazer o tratamento
Arquivo pessoal
O que é a doença
As distrofias musculares são um grupo de desordens caracterizadas por fraqueza e atrofia muscular de origem genética que ocorre pela ausência ou formação inadequada de proteínas essenciais para o funcionamento da fisiologia da célula muscular, cuja característica principal é o enfraquecimento progressivo da musculatura esquelética, prejudicando os movimentos. A doença é degenerativa.
Durante o primeiro ano de vida, não se observa qualquer alteração clínica aparente. Um pequeno atraso na aquisição da marcha e quedas mais frequentes do que o normal são às vezes relatadas pelos pais. Em seguida, observa-se dificuldade para subir e descer escadas, correr, pular, levantar do chão ou andar de forma diferente.
“A doença não tem cura mas fazíamos os tratamentos paliativos, como fisioterapia e hidroterapia, mas agora surgiu uma luz no fim do túnel com esse tratamento para estabilizar a doença na Tailândia e esperamos unir forças”, finaliza a mãe.
VÍDEOS: g1

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