GO: falso médico é preso suspeito de vender caneta emagrecedora

Falso médico foi presoDivulgação

Um homem de 29 anos foi preso em flagrante na tarde da última terça-feira (22), em um hotel localizado em Goiânia (GO), sob suspeita de utilizar documentos falsos para aplicar golpes pela internet.

A Polícia Militar de Goiás localizou o suspeito durante diligências de rotina, após receber informações sobre a possível atuação de um falso profissional da saúde na região.

A ocorrência foi encaminhada à Central de Flagrantes da Polícia Civil, que instaurou inquérito para aprofundar a investigação.

De acordo com a Polícia Civil de Goiás, em nota enviada ao Portal iG, o suspeito utilizava uma carteira com emblema médico, um documento de identidade falso em nome de um terceiro e contratos variados.

Os materiais foram apreendidos e encaminhados para perícia. Um computador pessoal também foi recolhido para análise. O nome do investigado não foi divulgado até o momento, e a Polícia informou apenas que ele usava identidade falsa.

A investigação preliminar aponta que o indivíduo promovia a venda de produtos conhecidos como “canetas emagrecedoras” por meio de redes sociais e plataformas digitais.

Para conferir credibilidade à oferta, ele apresentava um suposto diploma de medicina emitido no Paraguai.

Segundo a Polícia Judiciária de Goiás, ele divulgava imagens do documento em suas redes sociais e se apresentava como médico. A autenticidade do diploma está sendo verificada por peritos.

A venda de medicamentos, embora mencionada no curso das apurações, ainda não integra formalmente o flagrante e será investigada ao longo do inquérito. O caso está em fase inicial e outras diligências serão realizadas para esclarecer a existência ou não de comércio ilegal de substâncias de uso controlado.

Modus operandi

O modus operandi descrito pelas autoridades indica que o suspeito criava perfis nas redes sociais, oferecia os produtos com promessas de emagrecimento rápido, solicitava o pagamento adiantado e, após a confirmação da transferência, cortava contato com as vítimas.

Para dificultar a localização, ele se hospedava em diferentes hotéis e evitava permanecer por longos períodos em um mesmo local.

A Polícia Civil do Distrito Federal também acompanha o caso, uma vez que há indícios de que o suspeito atuava em outras unidades da Federação.

A corporação confirmou que ele divulgava imagens dos produtos e do diploma falso com o objetivo de atrair compradores. Até o momento, não há confirmação sobre a origem ou composição das canetas comercializadas.

As investigações prosseguem para determinar a existência de outros envolvidos, o alcance geográfico da atuação do suspeito e possíveis danos à saúde pública.

A Polícia orienta que eventuais vítimas procurem as delegacias de sua cidade para registrar boletim de ocorrência.

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