Bomba? Dono da ‘Choquei Curitiba’ é preso por extorquir pessoas para não divulgar fofocas

Dono da 'Choquei Curitiba' cobrava para apagar ou não divulgar fofocas em perfis no Instagram

Dono da ‘Choquei Curitiba’ é preso por cobrar dinheiro de pessoas para apagar fofocas da página – Foto: Reprodução/ND

A Polícia Civil do Paraná prendeu, nesta quinta-feira (24), um homem acusado de operar perfis com o nome “Choquei Curitiba” e variações no Instagram, como parte de um esquema de extorsão contra mais de 60 vítimas. A prisão aconteceu no bairro Cidade Industrial de Curitiba (CIC).

As autoridades informaram que os crimes eram cometidos por meio das redes sociais, com postagens difamatórias ou invasivas sobre os alvos, seguidas por exigências financeiras para que as publicações fossem removidas ou evitadas.

Segundo o delegado Thiago Lima, “essas páginas faziam postagens criminosas com ofensas, mentiras ou informações íntimas das vítimas e exigiam dinheiro para que novas publicações não fossem feitas ou para apagar as já realizadas”.

Usuários fizeram pagamentos para retirar fofocas da página

Prints mostram conversas de usuários com o perfil no Instagram – Foto: Reprodução/ND

Polícia desarticula rede de extorsão digital ligada ao perfil Choquei Curitiba

No decorrer da operação, foi cumprido também um mandado de busca e apreensão na residência do investigado, onde foram recolhidos celulares e computadores. Os equipamentos serão encaminhados à perícia para aprofundamento das investigações relacionadas ao Choquei Curitiba.

As vítimas eram instruídas a realizar transferências via Pix, com os valores depositados em contas bancárias diversas. Todas as vítimas identificadas até o momento residem em Curitiba.

Dono do perfil pedia dinheiro para não publicar fofocas

Pessoas fizeram pagamentos ao dono da página para retirar postagens do perfil – Foto: Reprodução/ND

O inquérito revela ainda que os perfis utilizados eram frequentemente excluídos após os crimes, numa tentativa de dificultar rastreamento e denúncias nas plataformas digitais.

O suspeito foi conduzido ao sistema penitenciário, enquanto a Polícia Civil do Paraná dá continuidade às investigações para identificar outros envolvidos e possíveis vítimas adicionais.

*Com informações do Portal RIC, da Rede Record.

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