Congresso Nacional vai analisar reajuste de militares das Forças Armadas

A comissão mista instalada no Congresso Nacional vai analisar a medida provisória que garante reajuste de militares das Forças Armadas. O aumento chega a 9%, sendo que 4,5% para 2025 e a segunda parcela em 2026.

Embora o governo federal tenha autoridade a fazer o repasse por meio da medida provisória, há necessidade que a proposta seja apreciada pelo legislativo, que nesse caso inclui Senado e Câmara Federal

Reajuste de militares vai passar por comissão mistaReajuste de militares será analisado por comissão mista no Congresso Nacional – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/ND

Como o reajuste de militares impacta nos salários

Para se ter uma ideia do impacto financeiro, hoje, um almirante de esquadra, um general ou tenente-brigadeiro, é de R$ 13.471, enquanto o novo valor chega a R$ 14.077. Valor com a primeira parcela de reajuste. No ano que vem os salários somente dessa categoria chega a R$ 14.711.

Enquanto o alto escalão do serviço militar no Brasil, supera os R$ 14 mil, os recrutas, soldado de segunda classe, soldado-clarim ou corneteiro de terceira classe, tem vencimento base de R$ 1.078 e com o reajuste em 2025 chega a R$ 1.127. Em 2026, completando os 9% de aumento, o valor chega a R$ 1.177.

Para analisar a matéria, o colegiado elegeu como presidente, o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), militar de carreira. O deputado federal Carlos Zarattini (PT-RS) foi eleito vice-presidente. O relator será o General Pazuello (PL-RJ).

Se levar em consideração a expectativa da inflação para 2026, projetada pelo Banco Central, o reajuste proposto aos militares ficaria na margem do estimado que foi estipulado entre 4,5% e 4,51%.

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