Infraestrutura, mobilidade e limpeza: em entrevista, prefeito cita desafios de Palmas aos 36 anos


Eduardo Siqueira Campos (Pode) respondeu questionamentos de telespectadores durante o Bom dia Tocantins. Ele comentou sobre o custo de vida na capital e afirmou que pontos facultativos prejudicam o comércio. Prefeito fala sobre projetos e responde questionamentos sobre os 36 anos de Palmas
Palmas chega aos 36 anos, nesta terça-feira (20), com muitas conquistas e belezas naturais de encher os olhos, mas também muitos desafios. Em entrevista ao Bom dia Tocantins, o prefeito Eduardo Siqueira Campos (Pode) falou sobre o processo de escolha do território da capital e explicou quais as suas prioridades para os próximos anos.
Eduardo Siqueira Campos conta que a escolha do território de Palmas ocorreu ainda na década de 80 durante um sobrevoo do pai, governador Siqueira Campos, pela região de Porto Nacional. Ele estava presente e relatou como foi o momento.
“Será aqui meu filho, mas você jamais diga isso porque o nosso estado não pode nascer dividido. Quando ele nascer, a briga da capital pode ser muito intensa, mas será aqui neste local”, contou.
Segundo Eduardo, o território da capital poderia ser um pouco diferente.
“Na verdade, nós teríamos assim: dois lados, Palmas e Luzimangues. Ali ficou marcado para ser a área de Palmas, mas por causa do ingresso de uma ação no Supremo Tribunal Federal dizendo que Palmas só poderia ser instalada no dia que houvesse um prefeito, ele teve que mudar de planos, incorporar Taquaruçu, porque já havia um prefeito, aí a câmara de Taquaruçu mudou o nome do município e nasceu Palmas já com um prefeito em 1º de janeiro de 90, foi o primeiro dia efetivo de Palmas como cidade. Em 20 de maio de 89 foi o lançamento da pedra fundamental”, afirmou.
Desafios para os próximos anos
Eduardo Siqueira foi entrevistado no Bom Dia Tocantins
Reprodução/TV Anhanguera
Com grande potencial turístico e sendo um ponto de partida para quem visita o Jalapão e outros complexos turísticos do Tocantins, Palmas tem desafios para superar, como a sinalização das ruas e avenidas, após repetidas mudanças no padrão de endereçamento.
“Palmas é muito mal sinalizada, está muito mal sinalizada. Não temos indicativos dos principais pontos turísticos, de cada quadra, cada alameda”, comentou o prefeito, afirmando que pretende trabalhar para melhorar essa situação.
Segundo ele, entre as prioridades está a integração do plano diretor com os bairros mais populosos da região sul, por meio do prolongamento da Avenida Teotônio Segurado.
“Implantar o corredor que vem do Taquari passando pelo Bertaville, é o corredor da mobilidade, nós temos R$ 169 milhões, aprovados no PAC para fazer até a onde será a ponte do Bertaville, que ainda não está nesse processo, mas vamos levá-la a financiamento”, afirmou.
O prefeito afirmou que a limpeza e o cuidado com as estruturas públicas nas quadras, praias, praças e feiras da capital são desafios para o mandato.
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Durante a entrevista, Eduardo respondeu questionamento de telespectadores sobre regularização fundiária, infraestrutura para diversos bairros da capital e recuperação de parques, praças e praias. Entre os locais citados por ele está a região conhecida como “Baixada do Aureny III”.
Ele Prometeu realizar um salão do livro e retomar as “Quartas Culturais”, com apresentações musicais.
Vazios urbanos e economia
Prefeito Eduardo Siqueira Campos responde dúvidas da população sobre os 36 anos da capital
Eduardo Siqueira reafirmou que pretende implantar o estacionamento rotativo em Palmas. Também disse que é preciso fomentar a economia para reduzir o custo de vida na cidade, e apontou que os pontos facultativos prejudicam o comércio.
“Ponto facultativo acaba com o comércio da cidade. As pessoas vão embora. Quanto mais as pessoas compram, quando mais a gente fomenta a economia esse custo vai baixando. Então, o poder público não pode ficar caro, nem encarecer a vida do palmense. É um conjunto de coisas, não depende só da prefeitura, mas vamos trabalhando esses conceitos”, disse.
Ele ainda explicou por que a cidade ainda tem diversas quadras sem moradores e vazios urbanos, afirmando que pretende “destravar Palmas” e ofertar mais lotes para buscar o adensamento populacional.
“Isso é uma das coisas que encarece [o custo de vida]: lotes fechados sem serem abertos, sem oferta. Quanto menos disponibilidade, mais caros ficam os imóveis”, comentou.
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