Após apuração do MP, show de Amado Batista encerrou Festival da Banana em Rodrigues Alves

Previsão da prefeitura do município é de que o evento chegue a R$ 5 milhões movimentados. Festa encerra comemorações pela emancipação da cidade. Amado Batista encerrou comemorações pelo aniversário de Rodrigues Alves
Marcos Santos/Secom
Um show do cantor Amado Batista marcou o encerramento da sétima edição do Festival da Banana, em Rodrigues Alves, interior do Acre, na noite desta quinta-feira (27). A contratação do artista foi alvo de apuração do Ministério Público do Acre (MP-AC), que questionou o pagamento de R$ 310 mil ao artista enquanto o município sofre dificuldades em setores como saúde e educação.
“O Amado é um artista que agrada a todos, 70% dos moradores daqui são da zona rural e gostam das músicas do cantor”, comentou o prefeito Jailson Amorim.
Na quinta, é comemorado o aniversário da cidade. As comemorações iniciaram na última sexta-feira (21), e a previsão era de que o evento movimentaria pelo menos R$ 5 milhões, principalmente pela chegada de turistas.
Além do show de encerramento, o festival contou com rodeio, torneio de futebol e até concurso de miss e mister da terceira idade.
Comemorações pelo aniversário de Rodrigues Alves contaram com eleição de miss e mister da terceira idade
Asscom Rodrigues Alves
Investigação
Em abril deste ano, após o anúncio da contratação, o promotor de Justiça Fernando Henrique Terra formalizou notícia de fato, considerando as particularidades do município, que possui cerca de 20 mil habitantes e enfrenta deficiências em áreas como saúde e educação, sendo necessário esclarecer os gastos de recursos públicos com a contratação do artista.
Após a abertura do procedimento pelo MP, a prefeitura suspendeu a contratação do show em decisão publicada no Diário Oficial de 27 de abril, alegando que correções parciais seriam feitas para então retomar o contrato. Em maio, o município retomou a contratação.
Prefeitura não divulgou balanço de público, mas espera que o evento movimente R$ 5 milhões na economia local
Clemenson Pinheiro/Arquivo pessoal
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