Pescador flagra peixe elétrico de 1,6 metro em igarapé no interior do Acre e imagem chama atenção da web


Luciano Figueiredo pescava com um amigo no Igarapé Preto, em Cruzeiro do Sul, e foi surpreendido por animal que pode emitir descarga elétrica de até 1,2 mil volts. Pescador amador flagrou animal no Igarapé Preto, em Cruzeiro do Sul
Reprodução
Acostumado à pesca esportiva, o vendedor Luciano Figueiredo participava da sua tradicional pescaria noturna na última sexta-feira (28) com um amigo no Igarapé Preto, em Cruzeiro do Sul, interior do Acre, quando flagrou um peixe que ainda não havia visto no local. Se tratava de um peixe elétrico, também conhecido como poraquê, que apareceu em meio a outros peixes, como conta Figueiredo.
A cena foi flagrada em vídeo publicado nas redes sociais, no qual os pescadores estimam o tamanho do animal em 1,6 metro.
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“A gente tem um grupo de pesca, que geralmente a gente vai pescar lá pela parte da noite. Trabalha durante o dia e à noite a gente vai pra lá. Aí nesse dia foi só eu e meu amigo José, a gente tava pescando naquela parte de baixo. [o peixe] Começou a bater na beira, ‘piabinha’ pulando, daí eu vi ele. Só que num momento ele não pegou na isca. Eu vi, ele afundou, avisei pro meu amigo que tinha visto poraquê. A gente continuou pescando, era por volta de umas 11 horas mais ou menos, aí às dez para meia-noite eu escutei as piabas pulando de novo, batendo na beira. Aí foi quando ele fisgou”, relembra.
O poraquê é conhecido pela descarga elétrica emitida, com registros de até 1,2 mil volts. Figueiredo afirma que já havia visto um peixe desta espécie, mas não no Igarapé Preto. Porém, moradores da região confirmam que é comum a aparição desse peixe no igarapé pela parte da noite, quando não há movimentação. Inclusive, já houve outros flagras.
Figueiredo conta que recebeu muitos comentários alertando sobre o perigo por conta da eletricidade e muitas pessoas perguntando se o peixe havia sido liberado. De acordo com o pescador, eles não tiveram contato direto com o animal, que foi devolvido à água.
“Eu até percebi depois, estava vendo uns vídeos, que de certa forma a gente manuseou o peixe errado. Mas é que somos pescadores amadores, não sabemos manusear da forma correta mas no final a gente soltou, o peixe saiu vivo. Eu creio que seria o mais importante”, destaca.
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