Homem que matou irmão a facadas e pauladas em Rio Branco passa por julgamento na segunda-feira (28)


Crime aconteceu em abril do ano passado. Acusado agiu por vingança após ter se desentendido com o irmão. Edvaldo de Lima Rufino, à esquerda, matou o irmão Edvaldo Rufino, à direita
Arquivo pessoal
Francisco de Lima Rufino da Silva, acusado de matar o próprio irmão, Edvaldo de Lima Rufino, vai ser julgado na próxima segunda-feira (28). O crime aconteceu em 16 de abril do ano passado, na Rua Verona, bairro Novo Horizonte, em Rio Branco. Segundo a denúncia do Ministério Público do Acre (MP-AC) no dia do crime, Francisco teria se desentendido com o irmão mais cedo e chegou a ser ferido.
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O julgamento deve ocorrer a partir das 8h30 na 1ª Vara do Tribunal do Júri, em Rio Branco. Devem ser ouvidas cinco testemunhas de acusação e três de defesa.
O acusado chegou a mandar um áudio para uma tia informando que mataria o irmão. Foi quando encontrou Edvaldo à noite e desferiu pauladas e facadas nele. Segundo a denúncia, o acusado é visto pela família como agressivo e acostumado a fazer ameaças.
“A motivação do crime foi torpe, uma vez que o denunciado e a vítima tiveram um desentendimento anterior, tendo Francisco matado Edvaldo por vingança”, pontua o promotor Carlos Pescador na denúncia assinada por ele.
O MP também pediu que seja decretada a prisão preventiva novamente do acusado, porque há informações de que ele estaria ameaçando sua irmã. A mãe do acusado também relatou que já foi agredida por ele e que ele age dessa forma por integrar organização.
“Ou seja, trata-se de alguém que premeditou a morte do seu próprio irmão, restando claro que, mesmo avisando a um familiar, sua tia não ousou desafiá-lo, porquanto o mesmo impõe terror àqueles que com ele convivem. Além disso, deixá-lo solto, neste contexto, seria dar uma carta branca para que o representado pudesse ‘se vingar’ dos seus familiares que buscaram Justiça e com ela colaboraram, bem como possibilitar sua fuga”, destaca.
O crime
Na época, o g1 acompanhou a ocorrência, quando o Centro de Operações Policiais Militares (Copom) informou que o homem foi achado desacordado por moradores do bairro. As testemunhas falaram que viram diversas pessoas agredindo a vítima com pedaços de pau e uma faca.
Os agressores fugiram antes da chegada da polícia. A companheira de Rufino confirmou para a polícia que ele tinha sido proibido de voltar ao bairro por membros de uma organização criminosa. A mulher relatou também que o companheiro tinha voltado ao local para procurá-la.
VÍDEOS: g1

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