MP apura denúncias de irregularidades nas eleições para conselhos tutelares no AC e diz que validade da votação está garantida


Por conta de problemas com filas extensas devido ao comparecimento maior que o esperado, o MP também disse que vai publicar uma recomendação para que não voltem a ocorrer. O órgão ainda não informou que denúncias recebeu, nem em quais municípios. Eleitores de Rio Branco vão às urnas para escolher os conselheiros tutelares da capital
Richard Lauriano/Rede Amazônica
O Ministério Público do Acre (MP-AC) divulgou um comunicado no qual afirma que está apurando denúncias de irregularidades nas eleições para os conselhos tutelares, que aconteceram no último domingo (1).
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“Todas as denúncias de possíveis irregularidades nas eleições de conselheiros tutelares estão sendo devidamente apuradas, de acordo com o que determinam as regras estabelecidas no edital do processo eleitoral”, afirma o comunicado.
O g1 entrou em contato com o MP para perguntar que tipo de denúncias foram feitas, e em quais municípios, e aguarda retorno. Apesar das apurações, o órgão afirma que a validade da votação não está comprometida.
“Não há, até o presente momento, qualquer irregularidade que comprometa a validade das eleições. Saliente-se a importância de separar a lisura da eleição de eventuais ilegalidades praticadas por candidatos, que, por si só, não invalidam o certame”, acrescenta a nota.
Um Grupo de Trabalho do Ministério Público do Acre (MP-AC), composto por servidores e membros do órgão, foi designado para fiscalizar as eleições. A atuação destes profissionais ocorrerá em todos os municípios do estado por meio do acompanhamento da votação no dia do pleito, verificando condutas que, porventura, possam fugir da normalidade.
Na capital, pelo menos 92 candidatos concorreram às 20 vagas distribuídas nos quatro conselhos tutelares. Segundo a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Iana Sarquis, a logística trabalhada este ano foi baseada no pleito de 2019. Contudo, houve uma procura muito maior em comparação à eleição anterior, que teve cerca de 17,8 mil votos. Sobre os problemas, como filas extensas por conta da procura acima do esperado, o MP também informou que vai emitir uma recomendação para que a situação não se repita.
“Tivemos alguns problemas de percalços, como pessoas que não estavam com seu título regularizado, não votou nas últimas eleições ou transferiu o título, o que atrasou e criou grandes filas. Mas a gente fica feliz porque a sociedade está dando importância a essa eleição, mesmo não sendo obrigatória”, comentou.
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