Idoso que morreu em acidente no interior do Acre ia para chácara com a companheira: ‘pessoa muito querida’


Cirilo José Campelo, de 70 anos, e Maria Antônia Cavalcante da Silva, de 46, iam para chácara em Capixaba quando sofreram um acidente e morreram nessa segunda-feira (13). Aposentado Cirilo Campelo e companheira, Maria Antônia Cavalcante, morreram em um acidente de trânsito nessa segunda-feira (13)
Reprodução
O carro que pegou fogo durante um acidente na BR-317 na tarde dessa segunda-feira (13) levava o casal Cirilo José Campelo, de 70 anos, e Maria Antônia Cavalcante da Silva, de 46. Os dois iam para a chácara de Campelo em Capixaba, interior do Acre, quando o veículo foi atingido por uma caminhonete, que seguia no sentido oposto da rodovia.
A batida ocorreu no quilômetro 122 da rodovia, entre as cidades de Plácido de Castro e Capixaba. Com o impacto, o casal foi arremessado para fora do veículo e jogado na estrada. Ambos morreram antes da chegada do socorro.
Na caminhonete havia cerca de quatro pessoas e pelo menos três ficaram feridas, foram socorridas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levadas para o pronto socorro. A Polícia Rodoviária Federal (PRF-AC) atendeu o acidente.
O g1 conversou com a pastora Karoline Campelo, nora apenas do idoso. Ela contou que o sogro ia para uma chácara que tinha em Capixaba quando houve a batida e que a família foi avisada por populares sobre o acidente. A reportagem não conseguiu contato com a família de Maria Antônia.
Carro que casal estava pegou fogo após a batida na BR-317
Arquivo/PRF-AC
O marido de Karoline, o pastor Tyago Campelo, foi ao local ajudar no reconhecimento do pai. Cirilo Campelo era fiscal do município aposentado e também serviu ao Exército.
“Ele tinha uma chácara pela região da Alcoolbrás e estava indo sentido Capixaba – Rio Branco. Acredito que foi fazer a curva para entrar no Ramal da Alcoolbrás, pelo o que foi repassado para a gente, quando a caminhonete vinha em alta velocidade”, lamentou.
Ainda segundo a pastora, o sogro e a companheira dele usavam cinto de segurança, porém, o impacto foi tão forte que quebrou o equipamento e os arremessou na estrada. O legista viu a marca do cinto quando foi fazer a identificação dos corpos. Com a queda, ele teve traumatismo e múltiplas fraturas”, lamentou.
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Cirilo Campelo tinha uma residência no bairro Eldorado, em Rio Branco, mas passava muito tempo na chácara onde tinha plantações, criação de galinhas e vendia ovos caipiras. O aposentado tinha quatro filho, era fiscal aposentado do município, trabalho ainda no estado e serviu no Exército. O corpo dele foi enterrado na tarde desta terça-feira (14) no Cemitério São João Batista.
A pastora descreveu o sogro como uma pessoa muito querida, sensível e um pai exemplar para os filhos e os netos. “Foi um amigo para os filhos, para o meu esposo. Era uma pessoa muito humana, de uma família muito conhecida e querida. Tinha um coração muito humano e sensível, exemplo de pai e amigo”, falou.
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